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Incontinência Urinária Feminina - ICS 19/02/2019



Há poucas semanas, recebi via e-mail o relatório oriundo da 6ª Consulta Internacional sobre Incontinência (Gomelsky et al., 2018), acerca das cirurgias indicadas para o tratamento da incontinência urinária feminina, onde os autores descrevem os diversos tipos de cirurgias, de materiais e de incisões que podem ser utilizados com esse fim. Não ficando reducionistas às intervenções cirúrgicas, eles também citavam o tratamento medicamentoso e comportamental como primeira linha de tratamento para a urgência e a urge-incontinência, e apresentaram uma seção sobre a eletroestimulação tibial percutânea (PTNS) como possível tratamento conservador para casos refratários.

Essa leitura me deixou contente em um nível, já que o nosso tratamento também aparece descrito  em um documento voltado à abordagem cirúrgica, mas, ao mesmo tempo, me deixou intrigada com o fato de que nós ainda não estejamos produzindo cientificamente publicações sobre outras aplicações de eletroestimulação para a urgência e urge-incontinência que tanto utilizamos na prática clínica do adulto: a eletroestimulação intracavitária e a eletroestimulação transcutânea parassacral e em tibial posterior. Após muitos anos de pesquisa, vejo que as evidências na criança para a eletroestimulação transcutânea parassacral e em tibial posterior são indiscutíveis e já aparecem no documento de padronização da ICCS (Chang, S.-J. et al, 2015). E no adulto? Será que teremos o mesmo nível de melhora e cura? A esse nível de indicação e recomendação? Só pesquisando para saber...

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