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Meu filho tem incontinência urinária? 15/01/2019



A incontinência urinária na infância está presente em 10 a 15% da população pediátrica até os 5 anos de idade, estando associada a diversos fatores, entre os quais anátomo-fisiológicos, psicológicos e ambientais.

Para além do impacto negativo que essas disfunções miccionais têm na vida e desenvolvimento da criança, bem como no seu contexto familiar, elas devem ser também entendidas como acontecimentos preditivos para a existência de problemas miccionais na fase adulta.

A perda de urina pode dar-se tanto ao longo do dia, como à noite, denominada enurese noturna ou, comumente conhecida como xixi na cama.

Através de sistemáticos estudos, a Dra. Patrícia Lordêlo desenvolveu inovadoras técnicas para o tratamento uroginecológico em pediatria, chegando à eletroterapia. A terapia acontece por meio da passagem de corrente elétrica, com uma aplicação perto da região do sacro. Dois eletrodos são colocados acima das nádegas da criança e uma corrente elétrica aciona os nervos da bexiga, órgão que armazena a urina. O estímulo chega ao cérebro e reorganiza as informações. Com a comunicação refeita, o paciente começa a entender a hora certa de ir ao banheiro.

Todo processo é indolor. A criança sente apenas uma leve sensação de formigamento. A taxa de cura é de 60%, com um tratamento de 20 sessões, distribuídas em três vezes durante a semana.

 
Como identificar se seu filho sofre de alguma disfunção miccional:

1 – Observe quantas vezes ele vai ao banheiro. Se forem menos de quatro vezes ou mais de oito, talvez seja a hora de procurar um médico;

2 – Observe se seu filho está sentindo dor ou com dificuldade de fazer xixi;

3 – Verifique se as roupas da criança estão úmidas ou molhadas de xixi;

4 – Pergunte aos professores se a criança está tendo dificuldade de pedir para ir ao banheiro, no horário da aula.


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